"Enquanto Ele falava, um fariseu lhe pedia que fosse jantar em sua companhia.
Jesus foi e sentou-se à mesa. O fariseu entrou então a dizer consigo mesmo: “Por
que não lavou Ele as mãos antes de jantar?” — Disse-lhe, porém, o Senhor: “Vós
outros, fariseus, pondes grande cuidado em limpar o exterior do copo e do prato;
entretanto, o interior dos vossos corações está cheio de rapinas e de iniquidades.
Insensatos que sois! aquele que fez o exterior não é o que faz também o interior?”
(Lucas, 11:37 a 40.)" ESE.
Um dos pontos de abordagem dessa passagem do Evangelho, diz respeito às práticas exteriores das religiões.
A religiosidade é um sentimento que brota de dentro para fora, não deve depender de práticas ritualísticas que metodificam o acesso à Deus e à Jesus.
Sendo o homem uma criatura Divina, tem ele a naturalidade de se ligar à seu Criador de forma muito natural, como parte de seu ser.
Mas ao longo dos tempos, o ser humano, escravizador de outros seres humanos, valendo-se de fraqueza e da carência emocional de seus pares, criou mecanismos de "acesso a Deus", impondo aos seus semelhantes rituais e pagamentos pecuniários sem os quais ele não "chega a Deus".
Ora, já vivemos e estamos em Deus o tempo todo. Fomos criados e somos diuturnamente direcionados por nosso Criador. Não cai uma única folha de árvore sem a permissão Divina, que dirá com nossa vida.
Precisamos enxergar a nossa relação com Deus e com Jesus de forma simples, como de fato o é.
As religiões que muito impõem práticas exteriores, mesmo que não o façam de forma leviana, acabam gerando mais pesar e sofrimento a seus fiéis. Acabam gerando antipatia com o tempo, pois vai ficando cada vez mais difícil adequar-se a um padrão inatingível.
Há templos com regras completamente sem sentido algum, impondo vestimentas específicas, estilos de cabelo e, principalmente, contribuições financeiras excessivamente onerosas, associando a força do "milagre" à monta da generosidade do dízimo.
Meus irmãos, Deus nunca esteve à venda, nem disponível para aluguel.
Fé não tem preço, tampouco se impõe.
Aquele que se propõe a conhecer melhor a Jesus, já encontra o caminho para Deus. Simples assim.
A criatura Divina já está em plena ligação com o Criador. Basta decidir. Basta sentir.
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