Recentemente ouvi um irmão comentar que a pena de morte é bíblica.
Meu Deus! Quanta ignorância!
Meus irmãos, peço licença para alertar que na Bíblia não há qualquer autorização à pena de morte. Os casos lá apresentados constituem apenas registros históricos de perversidades que não devem mais ocorrer. Tanto é verdade que, Jesus, aquele a quem devemos realmente seguir, livrou a mulher adúltera da pena de morte por apedrejamento.
A Bíblia deve ser estudada com maior maturidade por nós. Neste sentido, procuremos enxergar além da divisão em Velho e Novo Testamento: vamos vê-la como uma sequência histórica da evolução do pensamento religioso, que preparou a humanidade para a vinda de Jesus.
Antes da vinda de Moisés, o mundo conhecido era entregue à crença politeísta e, não raro, associava fenômenos naturais a castigos ou iras dos deuses.
Diversos profetas trabalharam a ideia do Deus único, preparando o povo para receber o missionário Moisés, que consolidou a crença Monoteísta. Estava assim solidificada a existência de Deus.
Mas aceitar que Deus é um só não era tudo, o povo precisava dominar a selvageria de seus costumes, compreender as novas regras de conduta, pois, frequentemente se entregavam a desrespeitos e crimes de toda natureza, devido mesmo à sua condição moral inferior.
Logo Moisés se incumbiu de, mais uma vez, reger seu povo, numa era de extrema ignorância e carência moral e, fora de se esperar que a ignorância só aprendesse pelo medo, surgindo a lei de “Olho por olho, dente por dente”, conhecida como “Lei de talião”, entendida à época como continuação das leis de Deus, mas que hoje, sabemos ser impossível que um pai castigue tão severamente seus filhos criados e muito amados. Deus é só amor, hoje sabemos.
O fato é que o povo precisava frear seus comportamentos e Moisés sabia ser um grande líder. Não havia outra forma de fazê-los controlar seus instintos senão por força de uma lei maior, divina, já que as leis criadas entre eles eram rapidamente desrespeitadas.
Com o tempo e a madureza que ele traz, chegou a era do Cristo. O Messias prometido. O Salvador.
Jesus veio trazer a lei de amor e paz, respeito e fraternidade entre os homens, irmãos que são, pois são filhos do mesmo Pai.
A Boa Nova de Jesus chegou como ápice da evolução histórica do pensamento religioso, pois além de relembrar a Deus como Pai único, lhe revela a natureza de amor, de perdão, e exalta a necessidade de amar ao próximo como amamos a nós mesmos.
Cristo inaugura uma era de mudanças extremas no comportamento do homem. O aprendizado agora é pelo amor, não pelo medo.
Em diversas passagens de seu evangelho, Jesus demonstra a necessidade de amar, e de exemplificar o bom comportamento. Em nenhum momento, Ele estimulou a vingança, a briga, os castigos. Cada caso que lhe foi apresentado, Ele perdoava e dizia: “Vá e não volte a pecar”!
Não é possível que depois de experimentar o amor, nós ainda nos valhamos de um pensamento antigo e já superado para justificar nossa própria crueldade para com nossos irmãos.
A bíblia não estimula a pena de morte. Ela conta nossa história religiosa e mostra inclusive, que a pena de morte é a maior demonstração de falta de caridade e de extrema ignorância de um ser humano.
Lembremos que Jesus foi condenado à morte na cruz pela ignorância e intolerância dos poderosos da época. Jesus foi vítima da pena de morte defendida por “religiosos” que afirmam ser ela, bíblica!
Alguns vão dizer: não compare Jesus com bandidos!
Eu respondo: Jesus nunca se diferenciou de nenhum tipo de pessoa! Ele afirmava que veio para os doentes, não para os sãos. Aqueles que hoje se delinqüiram não deixaram de ser pessoas humanas, não deixaram de ser filhos de deus, e não podem aprender a amar se só conhecem o ódio, a vingança.
A pena de prisão, como é realizada hoje, é por demais degradante, e não consegue recuperar as pessoas lá penalizadas. É preciso maturidade para compreender que Jesus espera que cuidemos uns dos outros.
Não se defende a não punição. Mas que a punição tenha seu caráter educativo que a punição não traga mais ódios e desejos de vingança!
Meus irmãos, matar ensina que matar é errado?
Quando vamos nos libertar da animalidade que nos governa?
Quando seguiremos a lei de amor, que nos ensina a orar pelos nossos inimigos?
Quando seremos realmente seguidores fieis de Jesus Cristo?
Meu Deus! Quanta ignorância!
Meus irmãos, peço licença para alertar que na Bíblia não há qualquer autorização à pena de morte. Os casos lá apresentados constituem apenas registros históricos de perversidades que não devem mais ocorrer. Tanto é verdade que, Jesus, aquele a quem devemos realmente seguir, livrou a mulher adúltera da pena de morte por apedrejamento.
A Bíblia deve ser estudada com maior maturidade por nós. Neste sentido, procuremos enxergar além da divisão em Velho e Novo Testamento: vamos vê-la como uma sequência histórica da evolução do pensamento religioso, que preparou a humanidade para a vinda de Jesus.
Antes da vinda de Moisés, o mundo conhecido era entregue à crença politeísta e, não raro, associava fenômenos naturais a castigos ou iras dos deuses.
Diversos profetas trabalharam a ideia do Deus único, preparando o povo para receber o missionário Moisés, que consolidou a crença Monoteísta. Estava assim solidificada a existência de Deus.
Mas aceitar que Deus é um só não era tudo, o povo precisava dominar a selvageria de seus costumes, compreender as novas regras de conduta, pois, frequentemente se entregavam a desrespeitos e crimes de toda natureza, devido mesmo à sua condição moral inferior.
Logo Moisés se incumbiu de, mais uma vez, reger seu povo, numa era de extrema ignorância e carência moral e, fora de se esperar que a ignorância só aprendesse pelo medo, surgindo a lei de “Olho por olho, dente por dente”, conhecida como “Lei de talião”, entendida à época como continuação das leis de Deus, mas que hoje, sabemos ser impossível que um pai castigue tão severamente seus filhos criados e muito amados. Deus é só amor, hoje sabemos.
O fato é que o povo precisava frear seus comportamentos e Moisés sabia ser um grande líder. Não havia outra forma de fazê-los controlar seus instintos senão por força de uma lei maior, divina, já que as leis criadas entre eles eram rapidamente desrespeitadas.
Com o tempo e a madureza que ele traz, chegou a era do Cristo. O Messias prometido. O Salvador.
Jesus veio trazer a lei de amor e paz, respeito e fraternidade entre os homens, irmãos que são, pois são filhos do mesmo Pai.
A Boa Nova de Jesus chegou como ápice da evolução histórica do pensamento religioso, pois além de relembrar a Deus como Pai único, lhe revela a natureza de amor, de perdão, e exalta a necessidade de amar ao próximo como amamos a nós mesmos.
Cristo inaugura uma era de mudanças extremas no comportamento do homem. O aprendizado agora é pelo amor, não pelo medo.
Em diversas passagens de seu evangelho, Jesus demonstra a necessidade de amar, e de exemplificar o bom comportamento. Em nenhum momento, Ele estimulou a vingança, a briga, os castigos. Cada caso que lhe foi apresentado, Ele perdoava e dizia: “Vá e não volte a pecar”!
Não é possível que depois de experimentar o amor, nós ainda nos valhamos de um pensamento antigo e já superado para justificar nossa própria crueldade para com nossos irmãos.
A bíblia não estimula a pena de morte. Ela conta nossa história religiosa e mostra inclusive, que a pena de morte é a maior demonstração de falta de caridade e de extrema ignorância de um ser humano.
Lembremos que Jesus foi condenado à morte na cruz pela ignorância e intolerância dos poderosos da época. Jesus foi vítima da pena de morte defendida por “religiosos” que afirmam ser ela, bíblica!
Alguns vão dizer: não compare Jesus com bandidos!
Eu respondo: Jesus nunca se diferenciou de nenhum tipo de pessoa! Ele afirmava que veio para os doentes, não para os sãos. Aqueles que hoje se delinqüiram não deixaram de ser pessoas humanas, não deixaram de ser filhos de deus, e não podem aprender a amar se só conhecem o ódio, a vingança.
A pena de prisão, como é realizada hoje, é por demais degradante, e não consegue recuperar as pessoas lá penalizadas. É preciso maturidade para compreender que Jesus espera que cuidemos uns dos outros.
Não se defende a não punição. Mas que a punição tenha seu caráter educativo que a punição não traga mais ódios e desejos de vingança!
Meus irmãos, matar ensina que matar é errado?
Quando vamos nos libertar da animalidade que nos governa?
Quando seguiremos a lei de amor, que nos ensina a orar pelos nossos inimigos?
Quando seremos realmente seguidores fieis de Jesus Cristo?
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